Ouça também no Spotify
Essa pergunta é uma pergunta que em geral quando me fazem eu sempre entendo que lá no fundo o que o cliente quer saber é se o dólar vai subir ou vai cair. Como eu não sei, o que eu gosto de responder para o cliente que me pergunta isso, é que depende, e não tem certo e errado. Se a gente achasse que um dos dois era melhor, ou que tinha um deles que era pior, a gente não teria feito os dois fundos um em dólar e um em reias. E por que que a gente fez os dois fundos? Justamente para que o cliente possa, de uma forma intelectualmente honesta, decidir como ele quer se relacionar com o dólar. E o quê que eu estou querendo dizer com isso? Tem um jeito de se relacionar com o dólar que é olhar para o dólar como uma classe de ativos, como um investimento, e que a gente quer comprar quando ele tá barato e não quer comprar quando ele tá caro. O cliente que pensa assim, ou seja, que investe no fundo que tem dólares e quando o dólar cai fica triste, se arrepende, esse cliente olha o dólar desse jeito: como uma classe de ativos. Então para esse cliente que olha o dólar assim, eu surgiro nosso fundo em reais. Porque aí ele não tem no nosso fundo a questão do dólar, até porque o nosso fundo, o nosso portfólio não deveria ser o melhor instrumento para ele operar o câmbio dessa maneira. Então para o cliente que só pensa em reais e que vê o dólar como uma classe de ativo, um investimento adicional, eu sugiro investir no nosso fundo em reais. Por outro lado tem um cliente que vê o dólar como moeda na qual ele quer ter uma parte da liquidez dele. Ele quer guardar uma parte do dinheiro dele em dólares. Para esse cliente acho que o nosso fundo em dólares, o Geo Empresas Globais em Dólares é perfeito. Porque nesse fundo ele vai ter os melhores ativos do mundo segundo o nosso processo de investimento, em dólares, então ele consegue efetivamente transformar uma parte da liquidez dele, da riqueza dele, de reais para dólares.