O rebalanceamento de carteira é interessante e estratégico para que o investidor consiga aproveitar momentos de baixa, equilibrar a carteira de acordo com seu perfil de investidor e manter sua relação risco-retorno.
O rebalanceamento nada mais é do que gerenciar a concentração de recursos da sua carteira, certificando-se que as alocações definidas por classe de ativo (asset allocation) sigam de acordo com o que foi previamente determinado, ou controlar algum desequilíbrio estrutural, causado por alguma variação expressiva de uma classe, negativa ou positiva, em detrimento de outra.
Ademais, rebalancear a carteira vai servir para mantê-la constantemente adequada ao seu perfil de investidor e, com disciplina, equilibrada.
Outro ponto que se deve levar em consideração é o perfil do investidor: isso irá definir qual o percentual vai ser alocado em cada classe de ativo.
Para nosso sócio e diretor de distribuição, Gustavo Aranha, o primeiro, e mais importante, passo para um rebalanceamento de carteira eficiente é pensar na variável tempo. Relacionar a carteira de investimentos em uma linha temporal, traz mais conscientização na escolha de ativos líquidos para janelas mais longas e conforto para aguentar a volatilidade de investimentos de longo prazo.
Em momentos como o de agora, de muita volatilidade, outras recomendações é observar o que gestores experientes estão fazendo. Para o banco suíço Lombard Odier, um dos mais tradicionais da Europa e especializado na gestão de patrimônio, com mais de US$ 380 bilhões no portfólio, a ordem no momento é de cautela e de privilegiar ativos de qualidade em todas as classes¹.
Para a GeoCapital, a efetiva construção e gestão do portfólio ativo, na prática, determina em quais ativos do universo de cobertura alocamos, quando e quanto. Temos aqui uma estratégia contracíclica de alocação, traçando múltiplos cenários para cada ativo e buscando maximizar o retorno de nossos clientes, em janelas de longo prazo.
(¹) fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/2022/12/26/10-teses-de-investimento-para-2023-segundo-o-banco-suico-lombard-odier/
Uma pergunta que sempre escutamos é: há mesmo oportunidade de retorno em empresas muito dominantes e líquidas? Como já falamos em outras cartas trimestrais da Geo, por mais contraintuitivo que possa parecer, a resposta é sim. Mesmo negócios extremamente dominantes e conhecidos têm seus preços derrubados, muitas vezes por motivos alheios ou desconexos com seus resultados, gerando enormes oportunidades que nosso processo de investimento busca aproveitar.
Dessa forma, buscamos construir um portfólio não temático que abranja diversidade geográfica, setorial e de modelos de negócios.
Abaixo, algumas dicas da GeoCapital de como balancear estrategicamente a sua carteira de investimentos para o ano de 2023:
